15/09/2018

Um texto sobre suicídio



  Você se mata um pouco, quando é obrigado a seguir uma rotina exaustiva, que vai te consumindo aos poucos.
  Você se mata um pouco, quando abre mão de ser você, para agradar aos outros.
  Você se mata um pouco, toda vez que desiste de viver.
  E daí você morre, quando guarda todos seus sonhos e objetivos em uma “gaveta” e vira um modelo de “cidadão perfeito”.

  Ah, se soubéssemos que essas dores passageiras que sentimos, levam um pouco do nosso sangue. Se soubéssemos que os problemas que guardamos vão nos intoxicando. Se soubéssemos que o silêncio e a passividade, vão nos matando aos poucos. Talvez não morrêssemos tão cedo. Talvez sentir prazer em viver fosse mais fácil.

  E o pior é que na maioria das vezes, só percebemos que o outro morreu, quando ele é encontrado sem vida. Mas já é tarde, não dá mais para dividir os problemas, para ouvi-lo ou  para ajudá-lo. E ainda pior é saber que ele estava morrendo ao nosso lado todos os dias, e não fizemos nada.    

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