21/08/2019

Uma carta do amor para você



  A primeira coisa que vocês culpam quando sofrem em um relacionamento é o amor, “Ah, o amor não existe, a partir de agora serei frio...” Mas por que não culpam a vocês mesmos que se jogam sem nem mesmo saberem o que sentem ou o que o a outra pessoa sente? Vocês pulam de cabeça em poços sem fazerem ideia da existência de água e atacam o amor quando “racham a cabeça” e voltam machucados. 
  
  Por que não culpam o sentimento de nunca se sentirem suficientes para alguém? Eu não consigo entender porque vocês acreditam que não merecem os outros e que as pessoas que vocês gostam são inalcançáveis. Essa inferioridade me impressiona.  Ou ainda, por que me confundem? Vocês acham que uma olhada com um sorrisinho é amor, que depois do primeiro beijo é amor e que alguém dizendo “eu te amo” durante o sexo é amor. Eu estou nas coisas simples, é verdade, mas vocês precisam saber quando sou eu. 

  Eu não escolho ninguém para sofrer, eu só quero ajudar, quero que as pessoas sejam felizes ocupando um lugar que só eu consigo preencher, quero que vocês me usem diariamente, que eu esteja na vida de cada um e que me usem nos outros, mas antes de tudo, em vocês. 
Quando o amor não for suficiente nenhum outro sentimento será.  


03/05/2019

Nenhum amor vai resolver teus problemas emocionais



  O problema é que atribuímos muitos dos nossos problemas à falta de alguém. Como se em um passe de mágica, amar e ser amado por um pessoa fosse resolver nossas dúvidas, insegurança e falta de amor próprio. Mas não vai.

  Embora alguns deles estejam relacionados com nossa vida amorosa, a grande maioria é sobre nós, sobre aceitação, autoestima, sobre como nos enxergamos ou sobre como somos felizes sem outras pessoas...

  Eu sei que tudo isso de amor próprio é muito clichê, mas quase sempre esquecemos e nos pegamos transferindo nossa felicidade aos outros e na realidade ninguém tem essa responsabilidade, a obrigação é somente nossa.

  E o pior é que se esperarmos o amor com esse pensamento, só nos decepcionaremos, daí fica fácil achar que ninguém nos ama e que nunca encontraremos o amor, por isso, resolva-se com “você mesmo”, antes de tudo.        

16/01/2019

O sofrimento só interessa quando te traz algum bem




  Vocês já devem ter percebido que eu gosto de focar nos textos dramáticos, é que eles falam mais da gente. Nossa mente é muito mais confusa e problemática que “certinha” e comportada.

  É bem comum eu me ver procurando um motivo para sofrer( e eu sei que vocês também), mas eu até gosto, sabe por quê? É sofrendo que aprendemos, é no sofrimento que encontramos soluções incríveis, é nele que nascem os textos mais bonitos e os sentimentos mais intrínsecos que nos obrigam a crescer.

  Sofrer é interessante. Muitas vezes nem sabemos o que estamos sentindo, mas estamos lá, sentindo alguma coisa. Por outro lado existe o sentimento torturador. Aquele que nos mata por dentro, e é ele que precisamos evitar para preservamos o que somos.

  O sofrimento só interessa quando te traz algum bem, caso contrário, não o procure.     

18/11/2018

Minha carência me fez achar que as migalhas que você me dava era amor



  Minha carência me fez aceitar tuas migalhas e achar que aquilo era o que eu merecia, e mesmo eu querendo mais, eu me conformei com o teu resto de amor, porque foi o máximo que alguém me deu naquele momento.

  Mas quem nunca mendigou atenção? Puxando assunto, enquanto o outro só respondia “palavras frias” E quem nunca se iludiu achando que estava sendo amado, com a justificativa de que aquele era o jeito do outro amar?

  O amor é tão complexo e tão confuso, e ao mesmo tempo tão simples e despretensioso, sem exigências...
  A busca por ele te faz tão vulnerável e indefeso, te fazendo enxergá-lo em sentimentos paralelos que se perdem pelo caminho e não chegam a lugar nenhum.

  Mas eu não quero te dizer como procurar amor( Eu nem sei) Eu quero te aconselhar a não incentivar o amor, onde não tem, a não se iludir achando que juntando pedaços, você ficará satisfeito. O amor é divisível, mas não aceita ver alguém com migalhas.    

15/09/2018

Um texto sobre suicídio



  Você se mata um pouco, quando é obrigado a seguir uma rotina exaustiva, que vai te consumindo aos poucos.
  Você se mata um pouco, quando abre mão de ser você, para agradar aos outros.
  Você se mata um pouco, toda vez que desiste de viver.
  E daí você morre, quando guarda todos seus sonhos e objetivos em uma “gaveta” e vira um modelo de “cidadão perfeito”.

  Ah, se soubéssemos que essas dores passageiras que sentimos, levam um pouco do nosso sangue. Se soubéssemos que os problemas que guardamos vão nos intoxicando. Se soubéssemos que o silêncio e a passividade, vão nos matando aos poucos. Talvez não morrêssemos tão cedo. Talvez sentir prazer em viver fosse mais fácil.

  E o pior é que na maioria das vezes, só percebemos que o outro morreu, quando ele é encontrado sem vida. Mas já é tarde, não dá mais para dividir os problemas, para ouvi-lo ou  para ajudá-lo. E ainda pior é saber que ele estava morrendo ao nosso lado todos os dias, e não fizemos nada.    


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